O motivo do adiamento é a pandemia do novo coronavírus (covid-19) que assola o país, com 923,18 mil infectados e 45,2 mil mortes até esta data.
A definição saiu de reunião na terça-feira, dia 16, entre a cúpula do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidentes da Câmara dos Deputados e Senado e em torno de 25 líderes partidários.
Da discussão que levou ao adiamento do pleito participaram também renomados médicos e cientistas, como David Uip, Clóvis Arns da Cunha e Paulo Lotufo.
Diagnóstico e sugestões
Os médicos convidados reforçaram as características únicas do vírus que atinge principalmente os mais vulneráveis e com limitadas opções de tratamento.
Os especialistas destacaram que esta não é uma gripe como outras que já surgiram, principalmente porque atinge rapidamente os órgãos e tem alto índice de mortalidade.
Entre as muitas sugestões apresentadas, além do adiamento do pleito, o secretário de saúde de São Paulo, David Uip, sugeriu a possibilidade de horários estendidos para a votação.
Outra ideia do médico é a definição de horários específicos para população vulnerável, treinamento e simulação sobre medidas de higiene para todos que vão trabalhar e aumento dos locais de votação para evitar aglomerações.