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Agricultores do Paraná propõem bloqueio do Porto de Paranaguá

O Porto de Paranaguá poderá ser bloqueado pelos produtores rurais do Paraná como forma de protesto contra a falta de ajuda do Governo Federal. A proposta é que todos os portos brasileiros sejam bloqueados. Essa seria mais uma manifestação que os agricultores podem adotar a partir de agora, e decidiram também reduzir em 30% a área plantada na próxima safra. A proposta é que o O anúncio foi feito durante reunião de representantes dos 187 sindicatos rurais do Paraná que discutiram na segunda-feira (29) em Curitiba o plano de safra 2006/2007. A reunião foi na sede da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP) e, mais uma vez, os produtores criticaram o pacote do Governo Federal. Insistem que as medidas não são suficientes para resolver a séria crise pela qual passa o setor. Foi decidido na reunião dar uma trégua nos protestos e não vão mais fechar rodovias. Nesta quarta-feira (31) haverá reunião com integrantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para definir o que pode ser feito para chamar a atenção do governo. A reunião entre presidentes de Sindicatos Rurais e integrantes da Comissão Crise aprovou ainda uma proposta que será levada pelo presidente da FAEP, Ágide Meneguette, para a reunião da. O documento tem seis pontos principais, visando uma posição única da agropecuária nacional. Lideranças das comissões técnicas por produto e diretorias de 101 sindicatos rurais patronais votaram por permanecer em estado de alerta até que saia uma decisão da assembléia da CNA. "Ninguém está querendo privilégios", disse o presidente da FAEP, Ágide Meneguette. O presidente do Sindicato Rural de Ampére, Adi Rodrigues, acompanhou toda a movimentação e as reuniões em Curitiba. A proposta aprovada: 1- Qualquer movimento tem que ter caráter nacional; 2- A proposta paranaense é de reduzir em 30% a produção em nível nacional; 3- Fechar os principais portos exportadores de grãos – Paranaguá (PR), Santos (SP), São Francisco do Sul (SC) e Rio Grande (RS); 4 – Não fechar as rodovias; 5- Bloquear as saídas de produtos de cooperativas, cerealistas e agroindústrias; 6- Trabalhar para eleger candidatos comprometidos com a agropecuária na próxima eleição.

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